Fortaleça a autoestima e encare com serenidade os momentos difíceis
Andando pelas ruas todos os dias você passa por centenas de mulheres de diversos tipos: altas, baixas, loiras, negras, magras, gordinhas... Mas se você treinar o olhar será possível separá-las em dois grupos: as que têm e as que não têm autoestima. A gente consegue perceber pela postura, pelo olhar. E sabe por quê? Simplesmente porque aquela imagem é um reflexo do que ela pensa de si mesma. E isso faz toda a diferença.
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Tanto se fala, mas o que é realmente a autoestima? "É a opinião que cada pessoa tem de si mesma. Quando a autoestima está em alta, a pessoa é capaz de se respeitar, confiar e gostar de si, exatamente como é. Pode enfrentar desafios e defender interesses. Mas, se está em baixa, a mulher se vê como nada", explica a psicóloga Elisabete Medeiros. A importância da autoestima é enorme, pois através dela nos identificamos com o nosso eu interior e com outras pessoas com as quais nos relacionamos.
O primeiro passo para elevar a autoestima é se conhecer profundamente. Fazer uma análise profunda sobre você mesma torna bem mais fácil a identificação do que a incomoda
O problema é que a autoestima não está à venda no shopping e nem disponível nos serviços de delivery. O processo de formação da autoestima é lento, que tem início ainda na infância, e nada mais é do que um reflexo do tratamento que os outros nos dão. "Os adultos podem alimentar ou destruir a autoconfiança de uma criança. No segundo caso, o resultado, obviamente, é baixa autoestima", esclarece a especialista.
Mas o que pode diminuir a autoestima de alguém? Os motivos são muitos: críticas e autocrítica, culpa, abandono, rejeição, carência, frustração, vergonha, inveja, timidez, insegurança, medo, humilhação, raiva, e, principalmente, perdas e dependência tanto financeira como emocional.
Segundo a psicóloga, alguém com autoestima baixa é inseguro, perfeccionista, não se permite errar, tem necessidade de agradar para ser percebido. "A falta de reconhecimento pode levar até aos quadros de depressão", diz. Mas, para que os outros te reconheçam, você mesma precisa se reconhecer como genuinamente é".
O primeiro passo para elevar a autoestima é se conhecer profundamente. Fazer uma análise profunda sobre você mesma torna bem mais fácil a identificação do que a incomoda. É importante que a imagem que tem de si seja clara, de autoconfiança nos seus pensamentos e, consequentemente, nas atitudes que tomar perante a vida. Assim, você já estará preparada para o ataque.
Com a autoestima em crescimento constante você se sentirá mais confiante, apoiada e amada, além de ter mais facilidade em lidar com os outros. "Seu amor-próprio e sua satisfação pessoal aumentam e a insegurança diminui. É, sem dúvidas, alguém bem resolvido, que não vive em conflito e nem cheio de ansiedades", observa Elisabete.